Os últimos alardes relacionados ao vírus A/H1N1 nos coloca frente ao questionamento do que vem a ser uma pandemia e quais são os fatores que a define com tal, assim como, o que fazer para não sermos vítimas da doença, nem tão pouco da exploração político-econômica.
O termo pandemia é definido a partir da reincidência de uma determinada epidemia em diferentes lugares do globo. Tendo em evidência o grande fluxo de pessoas pelo mundo e a distribuição de casos que variam desde seu epicentro no México e nos Estados Unidos até casos na Europa, Oceania e Ásia, é possível afirmarmos a existência de uma pandemia.
Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu seis fases para a intensidade da doença, estamos no sexto estágio e vivendo numa pandemia que poderá se propagar por mais dois anos, conforme previsões da OMS.
Até então o contágio acontece pelas vias respiratórias podendo ser evitado de diversas formas, no entanto, a maior preocupação está na possibilidade de mutação do vírus, visto que é um vírus novo e desconhece-se, portanto, os seus limites.
Precisamos, ainda, ficarmos atentos as manipulações da mídia na divulgação de medicamentos e medidas políticas para não nos precipitarmos. Como ocorreu, por exemplo, em 1976 com um alarme falso de gripe suína (A/H1N1) que proporcionou a vacinação de 40 milhões de pessoas e a morte de 25 pessoas com efeitos colaterais da vacina.
É relevante buscarmos a cultura da prevenção, para evitarmos doenças e pandemias cuja morte de milhares de pessoas é o preço da desatenção. Cabe a cada uma de nós e aos órgãos governamentais difundirem e praticarem essa nova cultura.
Jessica Marquês
2 comentários:
Adorei o texto, muito bem escrito trazendo uma análise crítica com uma base tão rica que o texto chega a ser informativo. Parabéns.
Creio que essa é mais uma jogada da mídia para fazer com que produtos que até então não estavam com um grande número de vendas, como o Tamiflu e o próprio álcool em gel, sejam vendidos.
Pode ser também que seja arma biológica, em que podemos considerar o Darwinismo como seu carro-chefe, fazendo com que, por meio da eliminação dos mais "fracos", a sociedade tenha indivíduos teoricamente "mais fortes e mais desenvolvidos".
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