Frase pronunciada no discurso do prêmio Nobel de Richard Feynman na década de 60 e ficou conhecido como marco inicial para os estudos nanotecnológicos. Os pequenos gigantes são uma das maiores promessas para os avanços da ciência, mas ainda enfrentam barreiras tanto econômicas quanto científicas.
Baseado no termo grego (nano) que significa anão, átomos e moléculas são a matéria prima de produtos e medicamentos em diversas áreas da ciência. Assim como o Carbono pode originar o grafite, o diamante ou o carvão, partículas um
bilhão de vezes menores são manipuladas para a formação de outras substâncias.
Estas substâncias já estão sendo aplicadas em discos rígidos (HDs), protetores solares e até tintas, no entanto, a maior preocupação é com a evolução que pode ocorrer na medicina, como o combate a células cancerígenas.
Algumas universidades reconhecidas no país, como: Unicamp, USP, UFRJ, UFRS, desenvolvem pesquisas com nanopartículas, no entanto, enfrentam limites econômicos para mais investimentos em pesquisas, na medida em que, a tecnologia atual rende lucros satisfatórios e o mercado, portanto, não necessita de investir em novas pesquisa, além disso, a nanotecnologia visa uma mudança radical na forma de produção, pois se trata de uma nova estrutura de criação. A ciência também sofre com a possibilidade de intoxicação das nanomoléculas, visto que, as pesquisas e os testes até então desenvolvidos são relativamente novos.
Se analisarmos o histórico de criação e crescimento de antigas pesquisas, iremos constatar que enfrentaram problemas semelhantes à nanomoléculas, mas alcançaram o seu espaço e se consolidaram. É o que se espera das atuais “nanopesquisas”.
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